
Encerrando 2025 com um sábado recheado de polêmica, o Programa do Farol recebeu o médico cardiologista Waldir Tenório para uma entrevista esclarecedora. Pela primeira vez após a cassação do mandato de vereadora de sua esposa, Juliana Tenório, ele falou abertamente sobre o caso.
Na oportunidade, Waldir também comentou junto aos apresentadores sobre sua atual situação no Partido Solidariedade e os cenários para as eleições de 2026 e 2028. Em um dos trechos mais marcantes, a liderança política da base da prefeita Márcia Conrado falou sobre Vandinho da Saúde, autor da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que destituiu Juliana do mandato. Mas segundo ele, também recebeu um castigo divino.
“O processo foi criado um enredo pela oposição, e eu estou muito satisfeito, que Deus foi tão justo. Quem criou esse enredo, essa mentira todinha. Estou muito satisfeito com meu amigo Nailson Gomes lá, meu amigo pessoal. Quem procurou me prejudicar, Deus castigou. Deus castigou, olhou para ele e disse: ‘ei, você não. Você não é meu servo, saia daí’. Aí pegou Nailson que não tinha nada a ver, aí Nailson toma um mandato”, analisou o médico, complementando:
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“O mandato não é de Juliana, esse cara tentou prejudicar Waldir, eu preciso muito mais de Waldir e Juliana na saúde, do que esse cara tentando fazer baderna na Câmara de Vereadores. Eu fiquei rindo, porque o fiasco político se passou desse cidadão, é um cidadão de fiasco. Vocês falam de André Maio, mas esquecem se falar desse cidadão que batei as quatro freguesias politicamente”.
Dr. Waldir também opinou sobre a proteção especial que o ex-vereador recebe com escolta da Polícia Militar. Provocado pelos apresentadores, o médico afirmou que o ato é apenas um ‘gasto de dinheiro público’.
“Não sei como está andando (com escolta), o que eu vejo é que está querendo criar fato. Eu não sou jurista, mas eu acho que ali existe uma ilegalidade de andar. Onde está o corpo, a robustez para ele andar com escolta? Ali é gasto de dinheiro público, e o que a rua fala é que tem um jeitinho que alguém está botando a mão na cabeça dele para dar aquilo (escolta) para ele. Respeito a justiça, se ela deu a escolta deu por algum motivo, da mesma forma que respeito a decisão sobre o caso Solidariedade. Mas respeitar é uma coisa, deixar de mão é outra, vou procurar meus direitos até onde der”.