O atual candidato a prefeito, Luciano Duque (PT), refutou as acusações de uso da máquina pública após denúncia da oposição de que estaria usando um pipa da Operação Seca, do Governo do Estado, em benefício próprio. Segundo o prefeiturável, o motorista do carro estava fornecendo água fora do serviço, já que os pipeiros que trabalham na Operação Seca não recebem em tempo integral, mas por carrada pelo programa. O que não impede que os pipeiros ofertem água a outras pessoas, em outros momentos, explica Duque, pois existe contrato de exclusividade.

“Por isso esses motoristas ficam livres para oferecer o trabalho a qualquer um. O programa Operação Seca não impede do pipeiro realizar vendas a terceiros em momentos em que não estejam a serviço do governo”, explica Luciano Duque. “Fui vítima de uma baita deslealdade por parte dos adversários, que sabem muito bem que o carro, quando solicitado, fica a cargo do Governo do Estado pelo IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco). E no IPA eu não consigo arrumar nenhum prego. Então como é que pode ser uso da máquina pública?”, questiona o candidato. O IPA é terreno de adversários políticos do prefeiturável.

Luciano ressalta que não iria colocar uma candidatura em xeque por conta de R$ 100, valor do serviço cobrado pelo pipeiro que foi até a sua casa. E desmistifica: “Minha esposa, que solicitou o serviço, não viu que o pipa tinha adesivo do Governo do Estado. Se visse, pediria a outro para levar água em minha casa”. O pipeiro que foi até a residência do candidato está sem receber pelo programa Operação Seca há três meses. “Mais um motivo dele estar oferecendo o serviço em toda a cidade”, esclarece o petista.