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Publicado às 13h52 desta quarta-feira (15)

Um casal de serra-talhadenses foi alvo de assaltantes fortemente armados nas estradas da zona rural de Serra Talhada, na noite dessa terça-feira (14), na PE-390, próximo ao Sítio Ramalhete. Este trecho já é conhecido de diversos assaltos e denúncias publicadas nesse FAROL.

De acordo com o relato de Cícera Edetania da Silva, de 20 anos, que entrou em contato com o programa Baculejo da 94, na Rádio Vila Bela FM, os suspeitos colocaram uma corda no meio da estrada vicinal para obrigar a parada dos condutores e facilitar a prática do crime.

A jovem estava com o marido em uma motocicleta modelo Honda Broz, do ano de 2013, e placa KIM 9099, e contou detalhes dos passos dos criminosos.

Essa é a segunda vez que o veículo foi roubado, na primeira ação, o proprietário obteve a moto de volta, após ser encontrada no município de Custódia, no Sertão do Moxotó, pela polícia.

“Quando a gente desceu da pista e enrolou na curva já tinha a placa de uma moto no meio do mato, mas também não vimos numeração porque a gente passou rápido, quando andamos um pouquinho já vimos a corda estirada no meio do caminho e tivemos que parar. O assaltante já foi colocando a arma em cima da gente, uma arma de calibre 12, e mandando a gente descer, se a gente não descesse ia morrer. Eram dois, um tava com a espingarda e o outro com uma foice. Eles revistaram eu e meu esposo, mandaram a gente entrar para dentro do mato e deitar de costas. Eles amarraram a gente, os pés e as mãos do meu esposo e as minhas mãos com uma roupa minha”, descreveu.

PÓS ASSALTO

Cícera Edetania ainda contou como conseguiu escapar dos bandidos e pedir ajuda. Depois de tantos momentos de medo e aflição, o casal conseguiu encontrar um parente que trafegava pela mesma via e que os ajudou a voltar para casa em segurança.

“Levaram minha aliança, meu celular e o celular do meu esposo, e R$ 26 que a gente ia levando, além da moto. Pegaram as coisas e foram embora no sentido Serra Talhada, porque era perto da pista e de para a gente ver. Depois eu comecei a me debater até que consegui me desamarrar, desamarrei meu esposo e fomos para a pista pedir ajuda. Passou dois carros ainda, só que ninguém parava e um tio dele passou de moto e reconheceu a gente e voltou para pegar a gente. Os bandidos não levaram o documento da moto, deixaram a chave de casa, cartão de banco e deixaram outras coisa, felizmente”, finalizou.

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