05/05/2016. Crédito: Rodrigo Nunes/Esp.CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, concede entrevista coletiva em sua residência, após decisão do Superior Tribunal Federal (STF) do seu afastamento da presidência da Câmara.

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse, nessa terça-feira (12), na reunião em que a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) analisa recurso de seus advogados, que o processo de cassação de mandato contra ele é fruto de um “inconformismo político” surgido em sua eleição para a Presidência da Câmara, quando a presidente afastada Dilma Rousseff apoiou não ele, mas ocandidato petista, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). “É um óbvio que vivemos um embate político”, comentou o peemedebista.

Em seu depoimento, na tarde de ontem, Cunha afirmou que existem mais de 100 deputados com ações penais e sustentou, portanto, que sua cassação justificaria a cassação dos demais parlamentares com pendências judiciais no STF. “Nenhum desses deputados sobreviverá e todos deverão ser cassados”, afirmou o deputado, acrescentando que sua cassação abre precedente perigoso para os demais parlamentares: “Hoje, sou eu. É o efeito Orloff: Vocês, amanhã”, disse, em referência à propaganda de uma marca de vodka nos anos 80 (Efeito Orloff: eu sou você amanhã).

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