Em entrevista ao FAROL, Maria Auxiliadora afirmou que a escola deve se responsabilizar pelo furto

Foto: Farol de Notícias / Alejandro García

Os casos de furtos em Serra Talhada estão saindo das ruas e chegando a espaços antes considerados seguros. A serra-talhadense Maria Auxiliadora da Silva, 47 anos, moradora do bairro São Cristóvão, procurou o FAROL para relatar que o celular de sua filha adolescente, que estuda na Escola de Referência em Ensino Médio Professor Adauto de Carvalho (Erempac) foi furtado dentro da sala de aula, nessa segunda-feira (12).

“Minha filha estuda no Erempac e na (segunda, 12) furtaram seu celular de dentro da sala de aula por volta das 9h ao meio dia. Foram na secretaria, procuraram nas câmeras de segurança, mas estavam desligadas. O pai dela já foi na delegacia fazer o B.O., mas como são adolescentes não podem ser investigados. Eu acho que a escola tem que ter uma responsabilidade para recuperar o celular. Eles estão lá para serem educados”, relatou a mãe.

OUTRO LADO

A reportagem do FAROL DE NOTÍCIAS procurou a direção da escola para ouvir sua posição sobre o caso e saber quais medidas poderão ser tomadas para aumentar a segurança dos alunos. Segundo a gestora Alessandra Amorim, a solução para evitar os furtos é dada no ato da matrícula dos alunos, pois escola não pode investigar internamente o caso, apesar da polícia ser acionada.

“Temos ciência que os pais assinam termo no ato de matrícula dos estudantes concordando que os alunos não podem levar celulares ou objetos valiosos para a escola, justamente por não termos esse controle. Não podemos constranger o aluno olhando suas bolsas. Como escola fica difícil, não podemos ir contra as leis educacionais, chamamos a polícia recebemos os pais, mas entendemos que a prevenção ainda é a melhor medida”, afirmou Alessandra.