Do Blog do Jamildo

Publicado às 05h52 deste sábado (10)

Além de uma secretaria com o prefeito do PSB Geraldo Júlio, para o petista Jairo de Britto, vereador e cunhado de João da Costa, que voltaria a Câmara Municipal do Recife, por ser o primeiro suplente do PT, o acordo negociado entre uma ala do PT e o PSB envolve a entrega de uma secretaria estadual, no governo Paulo Câmara, para os petistas.

De acordo com as informações de bastidores, a secretaria a ser oferecida a essa ala do PT seria a pasta de Transportes, hoje nas mãos do PR, de Sebastião Oliveira. Oliveira terá que renovar o mandato e para isto teria que entregar o cargo até o dia 7 de abril, prazo final para os candidatos que precisam se desincompatibilizar de cargos públicos.

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A pasta é cobiçada pelo grupo de Humberto Costa e o nome indicado para a missão seria o do ex-presidente do PT Dilson Peixoto, que ainda trabalha com o senador.

De acordo com essas informações extra-oficiais, Sebastião Oliveira teria ficado inconformado com a composição da chapa dos socialistas, que privilegiou o PP de Eduardo da Fonte.

“Oliveira queria ir para a chapa majoritária, mas ele foi engolido pelo PP de Eduardo da Fonte. Como o PP tem mais musculatura, acabou levando. Oliveira vai perder a secretaria (de Transportes) e não indica o substituto. Com este desfecho, há quem aposte que o racha no PR pode acabar e ele ir para a oposição, como Anderson Ferreira (prefeito de Jaboatão”, especula uma fonte do blog.

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Na oposição ao governo Paulo Câmara, o acordo já é dado como certo, situação em que Marília Arraes seria rifada.

“É jogo jogado. O PSB vai fazer qualquer negócio para eleger Paulo Câmara. Eles devem dar o tempo de televisão ao PT. Em troca, Marília Arraes não será candidata, pois prevalece o interesse nacional. Humberto Costa, negociando com Antônio Figueira, queria liquidar essa fatura o quanto antes e ganhar as secretarias, rifando Marília. A reunião de hoje adiou uma decisão e eles não vão conseguir retirar as secretarias até lá (abril), mas o que deve prevalecer é o interesse nacional”, diz uma fonte.

“O medo do PSB é que Marília Arraes tire votos deles. O nome de Arraes é forte no interior do Estado e acaba dividindo o eleitorado. Com Marilia no páreo, eles podem não ir para o segundo turno. Dai a importância da candidatura dela ser liquidada”