sebastião3O secretário de Transportes do Estado e o principal líder do bloco da oposição em Serra Talhada, Sebastião Oliveira (PR), admitiu que poderá apoiar outro candidato que não seja o seu irmão, Waldemar Oliveira. Em conversa com o FAROL, recentemente, ele elogiou a capacidade de Waldemar, no entanto, disse que, durante o decorrer das alianças partidárias, podem nascer outros nomes na oposição com mais poder de aglutinação e isso será levado em conta. “Sebá” também explicou que não pensa em lançar-se mais candidato – mesmo despontando bem nas pesquisas – por ter assumido a dura missão de tentar expandir os quadros do PR em Pernambuco após a saída de Inocêncio Oliveira da política e disse que até faria uma aliança com o prefeito Luciano Duque (PT), caso ele estivesse trabalhando em favor da população ao invés de ficar distribuindo “tubos de dinheiro” para manter “sinecuras” na atual gestão.

“Dema tem total capacidade para concorrer e tem todos os pré-requisitos, mas não necessariamente precisa ser Dema o candidato, pode ser que durante o transcorrer da pré-candidatura surjam outros nomes interessados que nós vamos analisar com muito carinho. Mas o PR vai ter candidato, eu dialogo com todo mundo. Se Duque estivesse bem, cuidando bem da saúde, educação… eu seria a primeira pessoa a procurá-lo pra fazer uma aliança. Mas temos aí os índices lamentáveis do Saepe, o Samu não funciona, não temos uma UPA 24h para desafogar o Hospam, o secretário (Educação) vai para imprensa dizer que não tem R$ 200 mil para comprar farda para as crianças, mas tem um tubo de dinheiro para distribuir sinecura para um monte de cabo eleitoral… então não dá pra compactuar com essa tipo de gestão”, disparou Sebastião Oliveira.

Sobre 2016, ele justificou que assumiu uma missão maior junto ao governo estadual. “Já conversei com Paulo Câmara sobre essa possibilidade de concorrer à prefeitura de Serra Talhada. E tanto ele como o meu partido me querem no plano estadual para organizar o partido em Pernambuco com essa saída de Inocêncio e eu preciso ficar responsável pela ampliação dos quadros do nosso PR no Sertão e pela expansão do partido aqui. Paulo Câmara me deu a missão de continuar à frente da pasta de Transportes melhorando a infraestrutura viária do país, então pelo plano nacional quanto pela questão estadual, tanto partidária quanto do governador, essa possibilidade (de sair a prefeito em 2016) está descartada”, anunciou.