
Foto: José Cruz / Agência Brasil
Por Isto é Dinheiro
Das 470 mil pessoas que ainda podem aderir, cerca de 70% têm direito a receber até R$ 30 mil, e o valor pode entrar na conta delas ainda este ano (Crédito: José Cruz / Agência Brasil)
As vítimas são de perdas com os Planos Econômicos Bresser, Verão, Collor I e Collor II e entraram na Justiça na época. Ainda segundo a Febrapo, os valores estão entre R$ 3 mil e acima de R$ 100 mil.
“Como muitas pessoas que entraram com processos relacionados aos planos econômicos nas décadas de 80 e 90 já são falecidas, seus herdeiros podem nem saber que têm direito a esse dinheiro. Optando pelo acordo, um processo que tramita há 20, 30 anos, pode ser finalizado em até 15 dias”, informa Ana Carolina Seleme, Diretora Executiva da Febrapo.
Como aderir ao plano e receber o dinheiro?
Das 470 mil pessoas que ainda podem aderir, cerca de 70% têm direito a receber até R$ 30 mil, e o valor pode entrar na conta delas ainda este ano.
O acordo de adesão é voluntário e gratuito. Os poupadores que optarem por não aderir ao acordo, continuarão com suas ações judiciais, mas sem garantia ou previsão de ressarcimento, porque os processos estão suspensos pelo STF por prazo indeterminado.
Qualquer pessoa que queira saber se possui um processo em andamento em seu nome ou em nome de um familiar que faleceu, basta entrar em contato com a Febrapo, que pode auxiliar nessa consulta. Os contatos são: 0800 775 5082 ou (11) 3164-7122 ou WhatsApp: (11) 94284-4287.
Quem já sabe o andamento do processo e que querem realizar o acordo para receber o dinheiro ainda este ano também podem entrar em contato com a entidade para encerrar o processo.
O Acordo Coletivo dos Planos Econômicos é resultado de negociações da Febrapo, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), da Febraban, a Advocacia Geral da União (AGU) e o Banco Central do Brasil, e que foi homologado em 2018 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).