Por Adelmo Santos, Poeta e escritor, ex-presidente da Academia Serra-talhadense de Letras
Inaugurado no dia 21 de janeiro de 1973, pelo o então prefeito, Nildo Pereira de Menezes, num clássico das multidões.
Com o Santa Cruz metendo 3 X 0 no Sport de Recife, com 2 gols de Erb e 1 de Fernando Santana, o Estádio Pereirão acaba de completar 51 anos da sua construção.
Serra Talhada estava em festa, veio gente de todo canto, numa grande animação. O Estádio Pereirão recebeu cerca de 10 mil torcedores, o dobro da lotação.
Hoje o Estádio Pereirão faz mais um aniversário, sem futebol no gramado, triste, de portões fechados, sem ser homenageado, sem nenhuma gratidão.
O Pereirão ficou só, já perdeu o futebol e não tem mais emoção, ele agora chora a falta do caseiro Zé Baião.
É triste ver um estádio onde passou vários craques da cidade, entre os quais; Fernando da Favela, Demir e Gula.
E também do futebol brasileiro, como a Seleção de Master, Fio Maravilha, Jairzinho “O Furacão da Copa” e Mané Garrincha “A Alegria do Povo”, os dois melhores pontas–direita do planeta, ficar hoje abandonado, sem nenhum time jogando, sem ter comemoração no dia do aniversário.
É muito triste para um Estádio, que divulgou a cidade por esse Brasil afora, ficar na melancolia, sem passar mais alegria, engolindo a sua história.
O Estádio Pereirão que teve o time do Comercial Esporte Clube, o Lampião do Sertão, entrando para a história como o primeiro time do sertão, a disputar o campeonato pernambucano da primeira divisão.
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5 comentários em 51 anos do Estádio Pereirão: Sem futebol, sem emoção em ST