“Isso é um agravante que passa despercebido, pois os municípios satélites têm recursos seus repassados pelo Ministério da Saúde, fundo a fundo, para Serra Talhada garantir serviços de média complexidade para os seus munícipes; e todos sabemos que estes serviços não estão sendo prestados em sua plenitude”, alertou a pré-candidata, que foi secretária de Saúde durante oito anos da gestão Carlos Evandro e nos sete primeiros meses da gestão Duque. Socorro alertou que Serra ficou prejudicada com o fechamento de algumas unidades de saúde, e também a diminuição nos serviços de outros hospitais, porque não teve uma maior atenção da prefeitura com a verba repassada pelo governo federal.
“O Pronto Socorro São José era credenciado ao SUS e fechou suas portas. A clínica psiquiátrica São Vicente teve de sua capacidade de internação de 160 leitos, para 120 leitos reduzidas pelo município, dentre outros serviços que diminuíram significativamente seus convênios com o SUS, como é o caso do hospital São Vicente. Porém o município de Serra Talhada continua recebendo mensalmente o valor total do Ministério da Saúde R$ 669.075,52, para custeio desses procedimentos. Ou seja, estes recursos poderiam ser utilizados no custeio da central de regulação do SAMU, no intervalo do processo de credenciamento do serviço, que deve durar entre três e seis meses, a partir do seu funcionamento”, analisou Brito.
Foto: Farol de Notícias/Alejandro García
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