confusaoA executiva nacional do PR (Partido da República), que foi capitaneada por vários ano pelo deputado federal Inocêncio Oliveira, agora expulso da direção da sigla, disse que queria “oxigenar” o partido com retirada do cacique serratalhadense do comando da legenda em Pernambuco. A justificativa, no entanto, foi rebatida pelos deputados eleitos Sebastião Oliveira, Rogério Leão e Alberto Feitosa, que dizem ter provas que a motivação da destituição de Inocêncio foi política, pelo fato dele ter anunciado apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB).

O grupo político de Inocêncio Oliveira desmentiu a alegação apresentada oficialmente pelo partido. Nesta noite de quarta-feira, o deputado federal Sebastião Oliveira, os estaduais eleitos Rogério Leão e Alberto Feitosa falaram por conferência telefônica com o secretário Geral do PR, Antônio Carlos. “Não é verdade o que estão falando. Ele foi taxativo ao telefone conosco. Inocêncio Oliveira foi afastado porque deu apoio abertamente a Aécio Neves”, afirmou Alberto Feitosa, repetindo a fala do grupo de deputados.

“Também nos acusou surpresa a justificativa. Como se pode falar em renovação e entregar o partido a um grupo familiar? Nós acreditamos que não se trata de oxigenação, mas asfixia, que diminuirá a força do partido. Inocêncio Oliveira deu a mão a Manoel Ferreira, quando ele correu o risco de não assumir mandato por ser suplente e agora recebe isto como gratidão. Dão às costas à Inocêncio Oliveira. Anderson Ferreira também elegeu-se calcado na votação de Paulo Câmara e o prestígio de Geraldo Julio e agora dá às costas aos dois?”, pontuou.

Os deputados ainda pediram que o novo líder se apresentasse e desse a orientação a ser seguida, se deveriam votar em Dilma ou em Aécio. “Vamos agora nos afastar de Geraldo Júlio, Paulo Câmara e Fernando, além do seu próprio eleitorado (evangélico)”, questionou Alberto Feitosa, sempre frisando que falava por todos e não apenas por ele mesmo.

FAROL com informações do blog de Jamildo