A secretária municipal de Saúde, Márcia Conrado, enviou nota à imprensa afirmando que a denúncia feita pela paciente serratalhadense e usuária do sistema TFD (Tratamento Fora do Domicílio), Denise Patrícia, é infundada.
Na tarde desta terça-feira (28), ela procurou a redação do FAROL para reclamar que foi retirada pela Polícia Militar de dentro da Secretaria de Saúde após cobrar benefícios pós-operatórios.
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Denise foi vítima de acidente de trânsito quando era transportada para tratamento em Recife num carro da Secretaria de Saúde em setembro passado. Confira a nota:
NOTA PREFEITURA DE SERRA TALHADA
Nesta terça-feira (28), Denise Patrícia fez acusações infundadas à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), bem como a secretária Dra. Márcia Conrado, que, usando do direito de resposta, vem nesta oportunidade apresentar o que de real vem acontecendo. No mês de agosto passado, a paciente Denise Patrícia, passageira de um transporte de TFD (Tratamento Fora de Domicílio) do município, sofreu um acidente quando se dirigia ao Recife e, na oportunidade a referida paciente sofreu alguns ferimentos os quais, desde o primeiro momento vem sendo acompanhado de perto pela SMS.
Assim que foi comunicada do acidente, a Secretaria providenciou o envio de outro automóvel e de uma psicóloga para o socorro dos envolvidos levando-os na oportunidade para o Recife onde foram avaliados. Em momento nenhum a Secretaria tem se furtado a dar o atendimento necessário à paciente, no entanto, o comportamento da mesma vem dificultando o diálogo entre as partes interessadas. A paciente se recusa a aceitar os serviços médicos oferecidos pela Secretaria, fazendo questão de exames e consultas particulares, mesmo o município possuindo estes serviços, assim mesmo, a SMS tem ressarcido todas as despesas que a mesma efetuou até agora.
Diante da necessidade de uma intervenção de cirurgia plástica na face, embora a Secretaria tem disponibilizado tal procedimento, a paciente mais uma vez recusou, alegando que só aceitaria a intervenção cirúrgica se a mesma fosse feita por um cirurgião plástico facial, tal exigência foi aceita pela SMS que já agendou consulta para o dia 19 de dezembro. Em todos os casos e em todas as circunstâncias a paciente tem sido atendida em suas exigências, tendo lhe sido negado apenas a reposição de um óculos que a mesma alega ter quebrado no acidente e, que só aceita um óculos de grife, o que vai de encontro a política da Secretaria, que inclusive já patrocinou o exame de vista da mesma, a recusa apenas é pelo valor do óculos exigido pela paciente.
Diante do comportamento da srta. Denise, de constantes exigências, tais como: veículo exclusivo para sua locomoção até ao Recife, onde realiza exames, alojamento diferenciado na casa de apoio do município, viagem no horário por ela escolhido, entre outros, a secretária aconselhou que fosse procurado o Ministério Público a fim de que este arbitre os direitos de cada envolvido. A secretária informa está pronta a cumprir tudo que for determinado pelo MPPE, e enxerga aí a maneira mais sensata de se resolver a contenda, já que somente um mediador oficial é que poderá dizer onde se esgota o direito de um e onde começa a responsabilidade do outro.
O Governo do Município, através da sua Secretaria de Saúde não tem interesse nenhum em prejudicar seus cidadãos, no entanto, não é justo que fique refém de escândalos nos aparelhos públicos e, garante a secretaria que em momento algum acionou a polícia, mesmo diante do tumulto criado na Secretaria, acredita a Dra. Márcia que o PM tenha sido solicitada por algum usuário que tenha presenciado o fato desta segunda-feira. Hoje (terça-feira) um veículo estava a disposição da paciente para levá-la ao Recife onde faz tratamento (conforme já citado), esta porém recusou viajar alegando que ficaria para “procurar seus direitos”.
Sua agressividade e seu comportamento vão de encontro a denúncia formulada. Em momento algum a secretária ou qualquer outro servidor tratou mal a paciente, pelo contrário, existe disponível a psicóloga Maria de Lourdes, destacada para cuidar exclusivamente deste caso e, mesmo assim, não se consegue nenhum êxito de diálogo com a mesma. As exigências são vista como um “abuso” e uma afronta aos demais cidadãos serratalhadenses que não possuem tais regalias. Informa a SMS, toda assistência continuará, mas, limitada ao que manda a lei.
Paciente Denise Patrícia procurou a imprensa e o Ministério Público para defender seus direitos
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