
“Onde já se viu nascer grama em asfalto? E agora esse secretário (Cristiano) vem com esta história: a culpa é da falta de vergonha da administração pública de Serra Talhada. A coisa está tão feia que as outras parcelas do FEM não foram repassadas porque não prestaram contas. Uma vergonha”, disse o vereador Gilson Pereira (PSD), arrematando: “Não tem dinheiro para nada neste governo, mas tem dinheiro para pagar R$ 18 milhões do governo anterior”.
Quem também tomou a defesa da Casa Legislativa foi o vereador Márcio Oliveira (PTN), um dos autores do pedido de investigação junto ao TCE.
“O secretário de Obras quer nos culpar por estarmos fazendo a nossa obrigação. Nós fomos no Ipsep e vistoriamos o asfalto que é de péssima qualidade. Este asfalto não é da qualidade que o povo merece. E o pior é que o prefeito silencia e não responde nada do que solicitamos”, declarou Oliveira, informando que desde o dia 22 de outubro o governo Duque não responde sequer um requerimento de informações. “O Estado está vendo que a obra não segue como deveria”.
Até mesmo os vereadores da base do prefeito Duque afirmaram que as declarações de Menezes foi ‘um tiro no pé’. “A colocação do secretário foi indevida e não posso de forma alguma admitir isso. Ninguém pode tirar o poder de fiscalização dos vereadores. Se a obra estivesse começado boa o efeito político seria outro. Faltou planejamento ao governo e sobrou erro de execução por parte da empresa”, reforçou Zé Raimundo Filho (PTB).
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