Por Eugênio Marinho, empresário serratalhadense
Hoje, eu vou às ruas.
Não vou às ruas para criticar ou apoiar político ou partido A ou B, de forma geral não há muita diferença entre eles a não ser se auto intitularem de oposição ou governo.
Eu vou às ruas para dizer a ambos, os do governo e os da oposição, que o País cansou deles, que é preciso, claramente, através das suas atitudes diárias, dividi-los em quem é contra ou a favor do Brasil.
Eu vou às ruas para pedir à justiça que seja implacável com os que são contra e a sociedade para que aplauda os que são a favor.
Eu vou às ruas não por só mim, que já tenho mais passado do que futuro, aliás, um passado muito mais seguro do que o futuro dos nossos descendentes se mostra, mas principalmente porque eu não concordo com o país que meus filhos e netos vão herdar.
Eu vou às ruas por não ter dúvida que caso não haja uma mudança radical nos nossos valores, as ruas que hoje nos mantém presos dentro de casa, amanhã, as invadirá de forma maciça.
Eu vou às ruas porque a história também não deixa dúvida que só elas lotadas do sentimento de cidadania foi capaz de mudar o rumo de muitos países que hoje são civilizados.
Eu vou às ruas porque ficando dentro de casa eu só contribuo para que elas cada vez mais sejam o que são.
Eu vou às ruas de verde, amarelo, azul ou branco, para dizer a todos que o meu país não se chama PT, PSDB, ou tem o mesmo nome de qualquer outro partido, meu país, é o Brasil, eu sou brasileiro e não gosto, não concordo e com o meu silêncio não vou ser conivente com o que vejo fazerem com ele.
7 comentários em OPINIÃO: Neste dia 15 de março eu fui às ruas gritar que o Brasil não é nem PT nem PSDB