É só questão de tempo e Serra Talhada não verá mais o prefeito Luciano Duque com uma estrela vermelha no peito. Em entrevista ao Programa Farol de Notícias, no último sábado (10) na rádio Vilabela FM, o gestor revelou que está consciente de que a prioridade é Serra Talhada e para facilitar a obtenção de recursos e projetos em favor da cidade: sim! sairá do PT sem qualquer culpa.
Indagado sobre o sentimento de apego à ideologia do partido nesses quatro anos filiado à legenda de Lula e Dilma, Luciano foi bastante claro ao dizer que não morre de amores pelo PT. No entanto, para não fritar de vez a relação com a legenda, Duque garante manter os petistas num cantinho tranquilo na gestão municipal a partir de 2017.
“Eu volto a dizer: se tiver que mudar de partido para que Serra Talhada possa obter mais projetos e mais recursos, não tenham dúvida: eu saio do PT. Não tenho esse amor ao partido. Tenho amor a minha terra. A prioridade é a gestão, mas eu sou grato ao PT, a Dilma e Lula. Ninguém é bobo, acho que o povo tem memória. E se houver a necessidade de migrar para outro partido, não estarei abandonando o PT, pelo contrário, os companheiros do PT vão estar junto governando Serra Talhada”, cravou.
CONVERSAÇÕES COM O PMDB
Apesar de tentar evitar o foco no assunto, o prefeito comentou sobre conversações com o PMDB, do vice-governador Raúl Henry e do seu irmão João Duque Filho (Duquinho). Luciano revelou que um emissário da vice-governadoria teria lhe procurado para conversar, mas que até agora não tomou decisão alguma.
“Eu vou ser verdadeiro: um emissário do PMDB veio e disse que o vice-governador queria conversar comigo, porque soube que eu era candidato a deputado federal. Eu tenho amigos no PMDB, por exemplo, o prefeito eleito de Cabrobó, Clebel de Salgueiro é nosso amigo também, e aí surgiu essa história (de ingressar no PMDB) mas nunca me surgiu convite. Há muita especulação”, despistou.
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