Publicado às 18h22 deste domingo (1)
A contratação de concursados prevista para ocorrer nos próximos meses na Prefeitura de Serra Talhada ameniza, mas não resolve o rombo histórico da previdência municipal.
Quem garante é o gestor do IPPST (Instituto de Previdência Própria de Serra Talhada) Jânio Carvalho.
“Mesmo assim eu digo a você, isso diminui um pouco o aporte (financeiro) do prefeito (à previdência), porém isso ainda não dá para suprir a folha”, disse Jânio ao ser indagado por ouvintes, durante o programa Frequência Democrática, na rádio Vilabela FM.
Jânio Carvalho, no entanto, concordou que o alto número de funcionários comissionados no governo Luciano Duque é prejudicial à previdência municipal.
“Se ele (o prefeito) contratar 200 ou 300 novos funcionários concursados, aumenta (a arrecadação para a previdência) em torno de R$ 200 ou R$ 300 mil, mas ainda fica um rombo de R$ 400 mil. E aí começa tudo de novo e daqui a um ano nós estamos devendo de novo”.
COMPARAÇÃO
O gestor do IPPST aproveitou para comparar a situação de Serra Talhada com a de São Paulo, no sentido de que – qualquer mudança para tentar somar recursos ao fundo da previdência local – geraria uma baita polêmica.
“Eu digo a você: o prefeito de São Paulo lançou uma proposta que deu em briga, houve reação dos funcionários. Lá o desconto ao funcionário passaria para 15% e quem ganha acima de R$ 5 mil quer aumentar para 19%. E eu tenho certeza se a gente tentar isso aqui vai ter uma série de reações e acredito que até vereadores da base como Sinézio (Rodrigues) iriam reagir”.
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