UAST: Diretora diz que lanchonete não faz parte da unidade e defende proibiçãoPreocupada com o crescimento das insatisfações de alunos por conta da proibição de venda de alimentos dentro da Uast/UFRPE, a diretora da unidade, Kátya Souza, decidiu falar. Em entrevista a uma rádio local, ela defendeu o impedimento da comercialização de comida por terceiros dentro dos portões do centro, mas não fora. E afirmou que a lanchonete privada que atualmente detém o monopólio alimentar no local, não está nos limites da Uast.

Ela lembrou que existe um portãozinho que separa ligeiramente o terreno da UFRPE e o que é o restaurante. “O restaurante que existe aqui não faz parte das dependências da Uast. Por isso não podemos interferir nessa administração”, se desculpou. A maioria dos estudantes está insatisfeita com a qualidade e os altos preços que estão sendo vendidos os alimentos na lanchonete.

“O estacionamento onde os alunos dizem que estava sendo vendido alimento pelo vendedor chamado de Mosquito, é dentro da instituição e não pode. Existe a proibição por lei. E por questão de saúde pública, a universidade não pode arcar com eventuais problemas que alimentos de terceiros possam vir causar aos estudantes”, ratificou. Os estudantes alegam que estavam comprando com “Mosquito” mais barato e com mais qualidade (leia aqui). Sobre a demora para inaugurar o restaurante universitário, a diretora explicou que a construtora responsável pediu falência.

“E não foi feita outra licitação para contratar nova empresa porque estávamos dependendo de aprovação do orçamento da União, pois é verba federal, e que foi aprovada recentemente. E só depois disso é que podemos abrir novos contratos de licitação para o término do restaurante, das partes elétricas e hidráulicas”, explicou Kátya Souza.