Fotos: Celso Garcia/Farol de Notícias
Publicado às 19h40 desta quarta-feira (3)
O programa Falando Francamente da TV Farol contou com a participação do ambientalista Bonzinho Magalhães nesta quarta-feira (03). Ele falou sobre a sua trajetória e engajamento com a causa ambientalista, destacando o que despertou seu interesse no tema. Durante a entrevista, ao ser provocado por um telespectador, ele relatou também sobre o pela política, sobre ser candidato, e a cobrança de amigos e de quem conhece a luta dele.
História de Bonzinho como ambientalista
Bonzinho Magalhães – “Em 1974, eu estava no Rio de Janeiro e vi o desmanche da Baixa do Sapateiro para construir o metrô. Eu vi aquele desmanche, desmantelando tudo aquilo. Eu vi em Belém-Brasília aquele desmanche de construções, estradas e a floresta indo embora.
Eu comecei a estudar em um conjuntinho de revistas da enciclopédia que chegaram naquele tempo. Foram 12 meses falando da África do Sul eu comecei tomar gosto e estudar a África indomável, a África dos elefantes, dos mártires.
Eu comecei a interpretar o que era o árido e o semiárido a partir da África. Nesse contexto, quando eu concluí, eu estava sabendo alguma coisa. Eu comecei a entender o nosso bioma caatinga. Naquele tempo, eu estava no Rio de Janeiro. O cara morando na beira do oceano, Angra dos Reis, eu começava a analisar esse negócio. Um dia passei a assinar redações sobre o meio ambiente”.
O avô e a parceria com Padre Afonso
Bonzinho Magalhães – “De volta à Serra Talhada, eu lembrei que eu fui um construtor e predador de barragem. O meu avô me ensinou as primeiras práticas tradicionais de como cuidar da natureza. Como, por exemplo, ele construiu uma barragem sem destruir e está lá o santuário da natureza hoje. Então seguindo as pegadas de pai bom, que tem o meu nome, eu encontro Padre Afonso e fizemos essa parceria com o meio ambiente”.
A especialização
Bonzinho Magalhães – “Eu fui mais à frente, voltei a estudar novamente aqui na faculdade, fiz uma especialização em Geografia Ambiental. Aqui também entra o meu trabalho com o meio ambiente, um dos primeiros quatros brasileiros que foram fazer sobre o clima e alteração climática.
Então aprendi a colocar em prática o jeito bom de viver com a natureza. Na Escola Pequeno Príncipe cada aluno que passou por mim aprendeu a respeitar o pé de planta, o solo que pisa e o alimento que come”.
A política e a luta pelo meio ambiente
Bonzinho Magalhães – “A minha posição era de participar, estar perto de um vereador que estivesse na ativa, do apresentar projeto para ele e trabalharmos juntos, mas quando chama-se os vereadores eles não se apresentam como propositivos. Então foi colocada a ideia de me candidatar, uma cobrança de seguidores.
Graças a Deus as minhas contas estão em dias, a feira feita e Dalma [esposa] de acordo, ela é quem dá as ordem sobre essas coisas. Então eu vou ser um provocativo como sempre fui. A minha ideia é estimular uma causa que fosse um balizador, um fiscalizador para que as coisas se tornassem com respeito ou ordem.
Eu quero aproveitar e dizer que o meu patrono como vereador é Luiz Andrelino Nogueira. Eu posso ser realmente um pré-candidato, agora para dar dinheiro para trocar e fazer manobra não é comigo. Eu preciso ver o partido, que já fui filiado.
Eu estou pensando isso com muito cuidado. Agora, se a posição não aceitar as coisas alinhadas eu sou a oposição. Nesse contexto, vamos achar parceiros, vamos trabalhar na ordem. Eu penso assim, a minha proposta é essa, não sou obrigado a ser candidato, estou aqui livre”.
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