Foto: Tiago Caldas/CNC
Por GE-PE
Depois de um ano e nove meses afastado por duas lesões graves no joelho, o lateral-direito Bryan voltou a jogar. Seu retorno foi na partida contra o Amazonas, no último dia 28, quando passou pouco mais de 20 minutos em campo. Depois, contra o Altos, já aguentou 45 minutos.
É entrando aos poucos e conquistando o seu espaço de forma gradativa que o jogador vem vencendo uma das sequelas deixadas pela lesão: a insegurança. Por causa do longo período longe dos gramados, Bryan chegou a cogitar desistir do futebol.
“Eu sentia muita dor e eu pensava que não conseguiria voltar a jogar. Eu terminava um treino e sentia meu joelho travado. A perna ficava solta. Eu não conseguia pisar firma no chão”, lembra.
Apoio da família
As cicatrizes que ficaram no joelho hoje representam mais do que um momento complicado na carreira do atleta. Segundo Bryan, elas são o significado de superação.
E nesse processo de recuperação, entre cirurgias e fisioterapia, a família teve um papel fundamental. A esposa, Myllena, e as duas filhas foram o que fizeram Bryan continuar.
“Myllena foi quem viu e ouviu meus choros e não me desamparou. E se eu não tivesse as minhas filhas, talvez tivesse sido muito mais difícil. Eu vinha em um momento bom na carreira e sofri com duas lesões.”
Objetivos com o Náutico
Quem também ficou feliz com o retorno de Bryan foi o técnico Fernando Marchiori, que, com cautela, já vem acionando o reforço de peso que já era da casa. E o cuidado com o lateral é justamente por entender que depois de um tempo parado é normal ter oscilações.
– Ele é um profissional e ser humano que dispensa comentários. É importante demais contar com o retorno desse reforço que já tínhamos em casa.
Sem mais pensar em desistir do futebol, Bryan tem objetivos pessoais e coletivos para cumprir na temporada.