“Está havendo abuso de autoridade porque estão mudando a nossa escala de trabalho todos os dias. Estou me sentindo perseguido porque trabalho lá e não sou do grupo político. Acredito que estão forçando para a gente pedir demissão. Não acho isto justo”, disse o técnico de enfermagem, admitindo que está preocupado com o seu futuro e da sua família. “Um dia nos colocam a noite. Depois ficamos durante o dia. Está complicado”, declarou o técnico, responsabilizando a diretora da Clínica São Vicente, Socorro Lucena.
O OUTRO LADO
A reportagem conversou, por telefone, com a médica Socorro Lucena, que negou qualquer motivação ou perseguição política. Segundo ela, os técnicos precisam se adaptar ao rodízio de plantões do hospital. Ela reconhece que a prefeitura paga melhor mas não impôs nenhuma pressão aos funcionários.
“Os técnicos de enfermagem que passaram no PSS da prefeitura terão que trabalhar 8 horas/dia. Aqui, na clínica, temos rodízios de plantões de 12 X36. Alguns só querem trabalhar a noite para manter o vínculo com a prefeitura. Mas não posso beenficiar uns e prejudicar outros”, declarou Socorro Lucena.
Segundo ela, 32 técnicos de enfermagem trabalham na clínica e fica complicado atender a todos. “Uma pessoa não pode ocupar dois lugares ao mesmo tempo. Isto só um através de milagre”, finalizou a diretora.
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