Mais de 20 servidores sem salários e empresa culpa a Prefeitura de STPublicado às 05h34 desta terça-feira (7)

Após matéria do Farol de Notícias sobre vigilantes das Unidades Básicas de Saúde (USB) que estão sem pagamento, e alegarem a empresa terceirizada desaparecer, trabalhadores ligados a Secretaria de Serviços Públicos buscaram a redação do Farol para denunciar o atraso de seus salários.

Os funcionários, que não quiseram ser identificados, explicaram que estão há três meses sem pagamento e que representantes da A1 Serviço, terceirizada contratada, informaram que os recursos não estão sendo repassados pela prefeitura.

Continua depois da publicidade

Em um áudio enviado pelos trabalhadores, um representante da A1 afirma que: “Infelizmente está na mesma situação. Está entrando para o terceiro mês que a prefeitura [de Serra Talhada] não paga a empresa e infelizmente a empresa está no aguardo também. O pessoal da prefeitura não responde, não diz nada, não se pronuncia, entendeu?!”.

Os vigilantes explicaram que quando procuram a prefeitura, são informados que não possuem vínculo profissional. “São 25 funcionários nessa empresa. Todos com as contas atrasadas, não sabemos a quem recorrer. Manda a gente cobrar o pessoal da prefeitura, mas quando vamos cobrar aqui eles dizem que não temos vínculo com a prefeitura e que a gente tem que resolver com a empresa”, desabafou o trabalhador.

OUTRO LADO

A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a empresa terceirizada. De acordo com o representante da A1 Serviços, Alisson Costa, os atrasos estão acontecendo há três meses devido a um atraso de repasses do governo municipal.

“Já vai entrar para o terceiro mês que a prefeitura não faz o repasse dos pagamentos para a empresa A1 Serviços. A empresa pagou o salário do pessoal, que realmente está em atraso, e a prefeitura faz três meses que não nos paga. A empresa não tem interesse nenhum de ficar com salários de funcionários, o que não podemos é bancar o salário dos funcionários. Na quarta-feira (8) vamos até a prefeitura para tentar resolver, porque até mesmo o governo não está respondendo”, finalizou.