Por Eugênio Marinho, Engenheiro Civil e Empresário serra-talhadense
Se forem médicos em seus países de origem, podem automaticamente serem considerados médicos no Brasil? Qual a diferença entre a grade curricular deles e a dos nossos enfermeiros com graduação superior?
Irão atuar apenas na atenção primária, encaminhando os demais casos aos médicos brasileiros? São médicos ou enfermeiros?
Na prática, farão apenas o serviço que os nossos enfermeiros, com graduação superior disponíveis no mercado, fariam com muito mais competência, falando o nosso idioma, conhecendo nossos medicamentos, procedimentos e realidade epidemiológica?
Não seria mais coerente dar aos nossos enfermeiros, provisoriamente, o direito de prestar o mesmo atendimento com as mesmas restrições, até que a oferta e a procura de médicos se estabilizasse através da formação, aí sim, de Mais Médicos?
Os R$ 40 milhões mensais pagos ao governo cubano, esquisito isto, não é?, ficariam no Brasil e permitiriam contratar 10.000 enfermeiros brasileiros com salário de R$ 4 mil resolvendo o problema de forma satisfatória, melhorando o padrão de vida de muito dos nossos compatriotas e aquecendo nossa economia.
Se culpa os médicos, pela saúde ruim, se culpa os policiais pela segurança ruim, se culpa os professores pela educação ruim. E o planejamento ruim, a que tudo isto fica subordinado, é culpa de quem?
Mais ou Menos Médicos. Mais política, Menos Medicina.
18 comentários em OPINIÃO: O Mais Médicos é mais política e menos medicina; de quem é a culpa?