'Sexta 13' e 'mal assombros' em Serra Talhada

Publicado às 19h20 desta sexta-feira (13)

Desde sempre as histórias de botijas, fogo corredor, aparições, vultos e malassombros fizeram parte do imaginário coletivo das cidades do interior. Assim como os famosos contos de fada europeus copilados pelos Irmãos Grimm, muitas das histórias tinham um fundamento moralizante para crianças e vem da memória coletiva de nossos avós, tios e tias. Nessa sexta-feira (13) vamos desenterrar algumas histórias

Em Serra Talhada, uma das histórias mais famosas é das aparições da Beata Maria Cordeiro [veja mais detalhes], que largou a vida de prostituta e cafetina para se dedicar a matriz de Nossa Senhora da Penha ao lado do saudoso Padre Jesus Garcia. Há quem conte que a imagem de mulher séria e sisuda de Maria é vista pela cidade nas madrugadas caminhando com um vestido fino de algodão azul com um cordão branco amarrado à cintura, e seu véu na cabeça.

Outra história muito famosa nos sertões são as botijas, tesouros enterrados que são revelados apenas em sonho. Reza a lenda que quem recebe o segredo de uma botija tem de ir em busca do seu tesouro na sem revelar os detalhes, seguindo exatamente os passos dados por quem lhe confiou a fortuna. Se o sortudo não cumprir os passos exatamente como solicitado nunca mais encontrará a riqueza herdada.

Certa feita, uma moradora do Centro de Serra Talhada teve um sonho em que um parente já falecido aparecia indicando o local de uma botija. Ela teria que aparecer no local às 18h levando uma criança não batizada. Ao chegar no local, havia uma sombra de uma pessoa bem pequena, no local indicado. O problema é que na hora de pegar a ‘dinheirama’ enterrada, a criança correu de tanto medo, quebrando o pacto. Até hoje a botija estaria repleta de joias de ouro no lugar.

Já foi manchete no Farol de Notícias os casos de ‘histórias de assombração’ no campus da UFRPE em Serra Talhada (UAST). Servidores e estudantes relataram a lenda de um velho misterioso e de risos de crianças durante à noite nos corredores. Muita gente evita caminhar até hoje sozinha nos corredores da UAST com medo de ouvir as risadas ou encontrar com o misterioso veilhinho. Essas histórias até viraram um curta metragem na universidade. E você, faroleiro? Já ouviu alguma história de trancoso ou alguma lenda urbana que fez parte de sua infância? Conta aí nos comentário?

RELEMBRE NA MATÉRIA ABAIXO SOBRE OS MAL ASSOMBROS NA UAST/UFRPE

O mistério do campus mal-assombrado da UFRPE em Serra Talhada; veja o vídeo