Publicado às 15h05 desta quinta-feira (7)

Fotos: Farol de Notícias / Celso Garcia

Após cerca de um mês da inauguração do novo Abatedouro de Serra Talhada, os comerciantes e açougueiros do Mercado Público demonstraram insatisfação com parte do serviço prestado pela empresa. Em conversa com a reportagem do Farol, José Genuíno Barbosa Neto, 63 anos, um dos mais conhecidos marchantes da cidade, divergiu da administração em alguns pontos do serviço, além de apontar o aumento dos custos para abater um boi no local.

Segundo ele, o Abatedouro está retirando algumas partes das vísceras dos animais enviados e não está entregando ao proprietário da carne bovina. Algumas dessas partes são comercializadas no Mercado Público e ajuda a complementar as vendas em seu box. Para ter acesso a essas vísceras o abatedouro cobra uma taxa extra aos açougueiros. O frete para o local de abate também aumentou consideravelmente, está custando agora R$ 200,00.

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“Eu tô reclamando dessa nova administração do abatedouro. Além de eles estarem cobrando uma taxa abusiva, nós pagávamos R$ 30 e agora eles estão cobrando R$ 120. Tudo bem, porque é o que eles investiram e alegam, mas eles retirarem o que é meu, eu vou pegar o que é meu e dar para eles, eu não posso. Eles tiram o pênis do boi que eu vendo, o livro que eles chamam, que é uma parte do fato do boi eles tão ficando e a garganta também. Isso aí tudo vendido, estão achando pouco a taxa que cobram e estão querendo usurpar isso aí. Pelo pouco que eu estudei não existe lei nenhuma que diz que eles podem ficar com o que é da gente. Se eu comprei o boi, o boi é meu e eu tenho o direito de receber ele com tudo”, explicou José Genuíno.

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OUTRO LADO

A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com o proprietário do Abatedouro, André Soares. Ele explicou que estava em trânsito e que emitiria uma nota, através de sua assessoria jurídica, explicando todos os posicionamentos tomados pela empresa diante do caso. Até o fechamento desta edição a nota não tinha chegado à redação.