Do Superesportes

O aeroporto de Domodevovo, um dos principais da cidade de Moscou, registrou nesta sexta-feira um alarme falso de bomba. Um homem disse que estava com explosivos, mas os sistemas de detecção não identificaram nenhum material, de acordo com a assessoria de comunicação do aeroporto.

“Os voos seguem com a programação normal e todas as entradas estão operando normalmente”, diz o comunicado divulgado nesta sexta-feira. O homem, cujo nome não revelado, está detido.

O episódio está inserido no contexto das ameaças de “terrorismo telefônico”, como classificaram os organizadores da Copa do Mundo.

Hotéis das seleções e em cidades sede ou mesmo aeroportos têm recebido falsos alertas de bomba. O objetivo é provocar um clima de insegurança entre os torcedores sem necessariamente efetivar os atentados terroristas.

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A onda de falsos alertas repete uma prática que foi identificada no final de 2017, quando Moscou foi tomada por dezenas de chamadas com anúncios de que bombas teriam sido colocadas em diversas partes da cidade.

Na terça-feira, a polícia russa esvaziou um hotel na cidade de Rostov, uma das sedes da Copa do Mundo. Em apenas um dia, foram mais de 15 ligações com ameaças pela cidade.

O Topos Congress foi evacuado por causa de uma ameaça de bomba e todos os 210 hóspedes que estavam no local foram obrigados a deixar seus quartos.

No caso de Rostov, de acordo com um comunicado da Polícia, as investigações provaram que não existiam itens perigosos no hotel, depois que “várias ligações foram recebidas”. “Uma série de medidas estão sendo adotadas para identificar as pessoas envolvidas com alertas falsos e decisões serão tomadas com base nas leis”, completou a polícia.

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A segurança da Copa tem sido um dos assuntos de maior prioridade para as autoridades russas, principalmente diante das ameaças feitas por grupos terroristas antes do início da Copa do Mundo. Envolvida na guerra na Síria, a Rússia tem sido um dos alvos prioritários de grupos como o Estado Islâmico.