Afinal, se o ‘barco afundar’ em Serra Talhada quem vai levar a culpa?

Quem é a mãe da dívida?As receitas e as despesas fazem parte do dia a dia da vida de qualquer pessoa ou empresa, portanto, com uma prefeitura não seria diferente. Todas sempre sujeitas a ocilações e ajustes.Debruçando-se sobre os extratos das contas bancárias da prefeitura pôde-se ter uma leitura dos créditos e débitos existentes nelas, suas origens, suas oscilações, suas importâncias e os ajustes possíveis de serem feito, principalmente, sobre os débitos ruins, aqueles que não beneficiam a população, de forma a se buscar o saneamento destas contas.Toda pessoa ou empresa que tem o saudável hábito de honrar seus compromissos sabe disso. Quem não já viu, pessoas ou empresas, que entram em dificuldade financeira serem saneadas pela adoção de uma nova postura? O alinhamento da receita, com o custeio, com a provisão do custeio e com os investimentos, são os grandes integrantes de qualquer gestão financeira eficiente.Assim, fica claro que independente de quem seja o pai, a mãe da dívida é sempre a postura de quem se propõe a gerir os recursos financeiros, quer seja de uma pessoa, de uma empresa ou de uma prefeitura. Quer o pai seja João ou José, se a mãe é uma postura financeira inadequada, a filha sempre se chamará dívida, mudando apenas o seu sobrenome. Assim, sempre que o barco afundar a culpa é da mãe, de dona postura.