Publicado às 05h28 desta quinta-feira (16)

Foto: Arquivo

Na manhã desta terça-feira (14), chegou à redação do Farol uma denuncia de um Agente de Endemias, pedindo anonimato.

Ele anda preocupado com os riscos que a categoria vem passando ao trabalhar sem equipamentos adequados e pelo fato do álcool 70%, que é repassado pela prefeitura, estar causando fortes dores de cabeças nos agentes.

Ainda citou a necessidade de investir mais em propaganda de combate a dengue para poupar os agentes de riscos.

Confira o relato

“Desde o início dos avisos sobre a pandemia, o prefeito e a equipe de saúde da cidade não se pronunciaram sobre os agentes de endemias. Acredito que nem sobre o restante que trabalha em setores em contato direto ao público.

Estamos num momento crítico de avanço da doença e tudo o que os Agentes de Endemias tem como “proteção” é um spray de álcool 70 e máscaras descartáveis, que tem durabilidade de apenas 2 horas. Falta EPCs e máscaras e álcool não são suficiente. Já foi relatado entre os agentes que o uso do álcool está causando dores fortes de cabeça.

O risco é imenso. Acredito que nessa situação, seria interessante o prefeito e a equipe de saúde da cidade investir mais em propagandas e divulgação do cuidado redobrado da dengue, já que a população está mais tempo em casa, assim poupando o risco desses agentes e suas famílias”, concluiu a denunciante. A reportagem do Farol tentou por várias vezes conversar com o secretário-Adjunto, Aron Lourenço, mas não obteve retorno.