Publicado às 05h40 desta quinta-feira (20)

Com informações de Clayson Cabral

Na manhã da última segunda-feira (17) a redação do Farol de Notícias recebeu um morador do Assentamento Gilvan Santos, na zona rural de Serra Talhada, que junto com mais 40 famílias aguarda há 10 anos pela construção de casas populares na sua região. Dimas Gonçalves da Silva, 40 anos, informou que foram construídas apenas 17 casas incompletas e algumas delas já estão deterioradas e caindo.

“Eu trago aqui um reforço em busca de uma resposta do Ministério Público Federal em relação a um processo que a gente tem sobre habitação. Somos 40 famílias no Gilvan Santos, no município de Serra Talhada, 24 Km apenas. Essa obra iniciou em 2008 para 2009 com um convênio do Incra com a Caixa Econômica, até onde eu sei foi criado uma cooperativa estadual, por trás disso daí está o Movimento Sem Terra (MST)”, explicou Dimas Gonçalves, complementando:

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“O Incra repassou o dinheiro para a Caixa e ela ficou responsável de contratar as obras e dar acompanhamento, só que levantaram 17 casas, 3 caíram antes de cobrir e as outras que ficaram só foi levantado e cobriram. O material de terceira, não teve reboco, não teve piso, porta, todos os acabamentos. Mandaram um ofício para a Caixa informando que têm 9 casas concluídas, mas não tem nenhuma, duas sequer iniciaram. Estamos em barracos de taipa e numa situação triste”, declarou.