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Nos últimos dias a redação do Farol de Notícias foi procurada por diversos alunos da Escola Manoel Pereira Lins, em Serra Talhada. As reclamações são em relação ao calor em algumas salas, falta de água e regras quanto ao uso dos banheiros.

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“Eu e meus colegas da escola estamos revoltados com a situação, estamos todos sem climatização e a escola está muito quente, tem alunos passando mal. As vezes tem falta de água até mesmo para beber, os banheiro tem três cabines, tanto o masculino como o feminino, mas só pode entrar um aluno por vez”, disse um dos alunos.

Os estudantes também alegam que já foram feitas tentativas de comunicação com a gestão da escola, mas que a instituição estaria ignorando as reclamações.

“Todos nós já tentamos se comunicar com a gestão, e eles ignoram as nossas reclamações. Já se tornou uma situação muito revoltante e nós já estamos cansados de tentar se comunicar com a gestão, porque fazem questão de ignorar a gente”, relatou outro aluno.

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O OUTRO LADO

A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a diretora da escola Manoel Pereira Lins, Elza Holanda, que respondeu sobre a situação.

Leia na íntegra.

“Algumas coisas procedem e outras não, em relação ao calor a situação está difícil em qualquer lugar que a gente esteja aqui em Serra Talhada. Aqui nós temos algumas salas climatizadas e outras que não estão, a nossa rede elétrica não está comportando mais ares-condicionados, aqui temos quedas de energia constantes, para resolver essa situação é necessária a instalação de uma subestação.

Nós já fizemos vários ofícios pedindo a subestação, inclusive eu pedi pessoalmente ao secretário da Educação de Pernambuco no mês passado, e pedi novamente através de um ofício. Já tinham enviado um engenheiro da secretaria de educação aqui na escola para ver se havia a possibilidade de organizar a rede elétrica da escola enquanto não chegava a subestação. A ligação dessa subestação já depende da instalação por parte da Neoenergia.

Para ajudar nessa situação do calor, nós compramos alguns climatizadores para essas salas que não tem ar-condicionado, mas infelizmente eles (alunos) mexem muito, todos eles são novos, mas os alunos já mexeram tanto que eles estão quebrados, temos feito o que podemos.

Em relação a água aqui nunca faltou, temos caixas grandes que dá para abastecer sem nenhum problema. Já em relação aos banheiros, houveram situações que os alunos estavam utilizando os banheiros de maneira inapropriada, como por exemplo derramar tinta de caneta na maçaneta da porta para sujar a mão de quem pegasse depois. Banheiro é uma coisa muito particular, então tomamos a medida de liberar a ida apenas de um por um.

Aqui na escola nós somos abertos ao diálogo, os alunos dizem isso, mas eles sabem que nós não temos como resolver essa questão da energia, não depende da gente. Já tomamos as medidas que nos cabem”.