ANEL VIÁRIO: Secretário de Obras diz que está preparado para enfrentar investigaçãoDurante entrevista de rádio nessa quarta-feira (8), o secretário de Obras de Serra Talhada, Cristiano Menezes, confessou que está pronto para ser convocado pelos vereadores da oposição para explicar os gastos que vêm sendo realizados na estruturação do anel viário municipal. Os trabalhos começaram logo no primeiro mês de 2013 com o aluguel de máquinas pesadas para rasgar a caatinga sertaneja num trecho de 23 quilômetros, com o objetivo de preparar um projeto orçado em cerca de R$ 30 milhões. Entre outros pontos, os vereadores oposicionistas investigam os gastos feitos com locação de veículos e máquinas.

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“Não há nada obscuro e nenhum problema com essa obra. Tudo o que os vereadores da oposição pediram foi entregue para a análise deles lá. O que se deve esclarecer é o seguinte: a obra do anel viário é uma obra que se deve ter como futuro. E tudo o que foi realizado lá, foi para dar condições de trafegabilidade e dá condições de projeto, de levantamento topográfico, sondagens… E a gente tem que pensar isso como o futuro anel viário, porque lá não tem estrutura de anel viário e qualquer engenheiro sabe disso”, declarou.

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No ano passado, quando questionado pela reportagem do FAROL com relação ao processo licitatório para locação das máquinas e início dos primeiros trabalhos do anel viário, o secretário Cristiano Menezes foi categórico ao afirmar que “a parte de licitação” não era com ele. Menezes admitiu que a prefeitura havia gasto R$ 120 mil para elaborar um projeto que foi enviado ao Governo Federal para captação de recurso. Em outra oportunidade, o prefeito Duque chegou a se comparar com o ex-presidente Juscelino Kubitschek, responsável por pensar Brasília, para justificar seu projeto milionário.

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