relogio_copa_300x225Preso por força da operação Ararath no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), o ex-secretário estadual Éder Moraes pode ter de devolver pouco mais de R$ 45 mil aos cofres públicos. A cobrança é de uma nova ação civil pública protocolada pelo Ministério Público (MP) com base em indícios de superfaturamento na contratação de uma empresa para a instalação do relógio de contagem regressiva para a Copa do Mundo em Cuiabá.

Divulgada nesta quinta-feira (18), a ação foi proposta no dia 18 de janeiro, mas ainda não foi acolhida juiz Luiz Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara da Ação Civil Pública. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do ex-secretário para comentar a nova ação civil.

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Conforme a ação, há pouco mais de quatro anos o então secretário de estado utilizou um contrato emergencial para superfaturar os preços do relógio, instalado em frente à sede da extinta Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa). Caso a ação seja aceita, o ex-secretário pode responder por improbidade administrativa, danos ao erário e enriquecimento ilícito.

O “relógio da Copa”, como ficou conhecido, foi inaugurado em 2011 e servia para marcar a contagem regressiva dos 1000 dias restantes para o início da Copa do Mundo de 2014, da qual Cuiabá foi uma das sedes no Brasil. O equipamento continha um painel de LED com estrutura metálica de 4m x 2,4 metros.

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À época da instalação, o então titular da Secopa, Éder Moraes, chegou a dizer que o painel funcionaria também como prestador de contas das obras para o Mundial. Um primeiro contrato divulgado no Diário Oficial do Estado com a empresa responsável pelo equipamento previa o valor de R$ 74 mil pelos serviços em 60 dias. Naquela altura, o MP já questionava a contratação.

G1