Publicado às 05h40 desta sexta-feira (10)

O vereador Vandinho da Saúde tomou uma atitude radical em defesa da sua honra, nessa quinta-feira (9).

Após descobrir uma ação nas redes sociais de servidores comissionados do governo Márcia Conrado, que começaram a espalhar informações falsas de que teria sido o parlamentar responsável por mais de 500 demissões na prefeitura, ele procurou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Delegacia de Polícia, no bairro AABB, onde abriu queixa contra o que intitulou ‘gabinete do ódio’ da prefeita Márcia Conrado.

Ao Farol, o parlamentar relatou que as mentiras foram soltas nas redes sociais, e conseguiu printar todas as provas. Inclusive, alguns vereadores governistas também estão envolvidos. “Estive no Ministério Público para colher informações com relação a essa denúncia, que foram veiculadas ao meu nome dizendo que eu tinha feito uma denúncia no MPPE, e que essa denúncia acarretou diversas demissões aqui no município. Isso é mentira. Estive no MPPE e não existe nenhuma denúncia com relação a isso. Não existe nenhuma representação oficial do Ministério Público em Serra Talhada, notificando a prefeitura para demitir essas pessoas. Assim me passou a assessoria do promotor hoje, na promotoria”, disse Vandinho da Saúde, detalhando:

“Saindo do MPPE, fui surpreendido com um card que fizeram. Eu acredito que o gabinete do ódio fez isso. Eu tenho áudios de pessoas ligadas à prefeitura que espalharam isso nos privados de algumas pessoas ligadas ao governo, dizendo: ‘Espalha, espalha aí’.  Eu tenho prints e áudios, inclusive, estou entrando com uma representação na Justiça com os meus advogados, porque isso é difamação, calúnia. Eu vou requerer na Justiça danos morais, vou processar essas pessoas. Eu vou provar que eles tentaram acabar com a minha vida, mas eu tenho Deus ao meu lado, tenho o povo que me confiou o meu mandato e me colocou na Câmara de Vereadores”.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Para tentar retirar seu nome de ‘toda sujeira’ produzida pelo suposto ‘gabinete do ódio, o vereador, após prestar queixa na polícia, enviou à redação do Farol cópia do Boletim de Ocorrência (BO).

“Eu acredito que estou fazendo o meu papel com maestria. Inclusive, várias pessoas fizeram protesto hoje no bairro Vila Bela, dizendo comigo todo tipo de adjetivo que não presta, me intitularam hoje através desse card. Era uma maldade sem tamanho. Eles não sabem o que fizeram com esse card, tentaram jogar a sociedade contra mim, jogar pais de família, famílias contra mim. Não mediram as consequências do que poderia acontecer comigo e com a minha família, mas todas as providências cabíveis estão sendo tomadas. Eles não mediram as consequências, fizeram uma maldade sem tamanho, que eu estou tranquilo com relação a tudo isso que eles fizeram; mas eles têm que pagar na justiça”, sentenciou.