Após relatos angustiados de mães, secretário de Educação de ST se pronunciaPublicado às 18h desta quarta (4)

O novo secretário de Educação de Serra Talhada, Erivonaldo Alves, enviou nota ao Farol sobre o caso que vem angustiando dezenas de mães no bairro Ipsep, desde a última segunda-feira (2) [relembre aqui]. Nos últimos dias, a nossa redação foi procurada por várias mães revoltadas com a falta de vagas para matrículas de crianças na creche São João Batista, a única do bairro. Muitas relataram que passaram a noite e a madrugada em filas para poder garantir uma vaga para suas crianças e mesmo assim não conseguiram.

Numa nota breve ao Farol, Erivonaldo Alves tenta tranquilizar as mães e garante que já está providenciando alterações no atual sistema de matrículas nas creches do município para atender a demanda crescente dos bairros. “A Secretaria de Educação gostaria de informar que está fazendo alterações no sistema atual de matrículas nas creches, para evitar o transtorno das filas. Gostaríamos também de informar que está sendo estudado para resolutividade do problema um aumento da oferta de vagas, para abranger um número maior de vagas”, garantiu o novo secretário de Educação.

NOVOS RELATOS 

Além das mães ouvidas pela reportagem do Farol nessa terça-feira (3), relatando o sufoco das fila durante à noite da segunda (2) e madrugada de ontem, novas mães entraram em contato hoje com a nossa redação relatando falhas na organização e cobrando urgente uma resolução do governo Márcia Conrado. Uma delas, pedindo anonimato, cobrou da prefeita Márcia Conrado e do novo secretário que façam uma reunião com os gestores e funcionários da creche São João Batista.

“Eu cheguei na fila na segunda à noite e já tinha 15 pessoas esperando por essas fichas e já tinha mais 10 pessoas de reserva caso alguém da fila desistisse. Isso é um absurdo e é revoltante. Cadê a empatia pelo próximo Márcia Conrado? As fichas iriam ser entregues às 5h da manhã do outro dia, então por que deixar as pessoas das 9h da manhã até o dia seguinte na fila pra conseguir uma vaga. Eu peço encarecidamente ao secretário de Educação e a prefeita Márcia Conrado para que possam abrir mais vagas e que façam uma reunião com o pessoal dessa creche”.

Já na visão da mãe Roseany Maria da Silva Rocha, operadora de caixa, as vagas nas creches deveriam priorizar mães e pais que trabalham. “Quando eu cheguei lá já tinham preechidos as 15 fichas. O que me deixa mais angustiada é que, pelo que sei, dentro da lei, as creches são para os pais que trabalham e eles não pedem aos pais nenhuma declaração de trabalho”, argumentou.

ACOMPANHE O CASO 

Mães angustiadas em ST passam madrugadas em filas e denunciam