sebastião 2A venda do terreno de 200 hectares que foi adquirido pelo Governo de Pernambuco, ainda na gestão do ex-governador Eduardo Campos, para abrigar o distrito industrial de Serra Talhada foi cancelada. A garantia foi dada pelo próprio governador Paulo Câmara durante uma audiência com o secretário de Transportes e deputado federal licenciado, Sebastião Oliveira, nessa terça-feira (24).

Em conversa com o FAROL, o secretário afirmou que o governador resolveu dar mais uma chance para que a prefeitura e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) atraiam investimentos âncoras para o terreno, localizado no bairro Caxixola. Durante entrevista, por telefone, Sebastião Oliveira fez duras críticas a postura da Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) e, de forma especial, ao vereador José Raimundo Filho.

“O nome deste filme é tanto barulho pra nada. A Câmara poderia ter convidado o governo do Estado para uma audiência pública, por exemplo; e não fez. Agora, é preciso que se revele a postura irresponsável do vereador José Raimundo ao debater este assunto. Você sabe quem é o Jenner do Rego, presidente da Ad Diper que enviou ofício a Câmara de Vereadores comunicando a venda do terreno? É uma pessoa indicada pelo deputado Fernando Filho, padrinho político de Zé Raimundo. Portanto, ao invés de fazer tanto estardalhaço, o vereador deveria ter ido procurar Fernando Filho que indicou o Jenner para impedir a venda do terreno”, relatou Sebastião Oliveira.

QUER RESPOSTAS

Em tom enfático, Sebastião Oliveira disse que agora espera que a Câmara de Vereadores, CDL e o prefeito Luciano Duque façam o dever de casa para viabilizar o distrito industrial.

“Espero que a Câmara não faça deste assunto mais um palco eleitoral, com factoides, e dê respostas. O primeiro round nós vencemos, ainda na gestão Eduardo Campos, porque paguei do meu bolso, cerca de R$ 17 mil, os estudos topográficos da área. Vencemos o segundo round ontem (terça-feira) quando o governador Paulo Câmara resolveu manter o imóvel. Agora, até hoje, nem a prefeitura, nem CDL e sequer a Câmara deram respostas para viabilizar o terreno. Queremos respostas”, reforçou Sebastião Oliveira.