Publicado às 0518  desta quinta-feira (8)

Nessa quarta-feira (7), o Farol de Notícias conversou com dois Bombeiros Militares de Serra Talhada e ambos relataram o sentimento de gratidão e segurança por terem sido vacinados na última terça-feira (6). Os bombeiros estão na linha de frente desde o início da pandemia e na Capital do Xaxado, 30  já contraíram a doença e agora se sentem mais seguros com a imunização.

O Segundo Tenente Vladimir Lopes Martins, 28 anos, relatou que mais de 100 militares foram vacinados no agrupamento de Serra Talhada.

“Isso nos oferece segurança no nosso atendimento porque a gente fica mais tranquilizado em relação ao atendimento da população sertaneja e também nos dá a possibilidade de ficar mais preparados, sendo também um componente importante nesses profissionais que trabalham na linha de frente. Com certeza levamos mais segurança e tranquilidade para casa, no meu caso, meu pai já foi vacinado por conta da idade dele, ele mora em Recife, então aos poucos vai tendo essa imunização vai ficando mais tranquilo, é claro que os protocolos permanecem, o uso de máscaras e os cuidados gerais. No começo do ano passado eu contrai a covid, foram sintomas leves, perda de olfato, mas, pelo menos 30 militares contraíram o vírus”, detalhou o Segundo Tenente.

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O Soldado Bombeiro Militar Diego Inácio de Mariz, 32 anos, também falou sobre sua experiência e relatou um caso emocionante ao longo dessa pandemia .

“Eu fui um dos felizardos que não contrai o vírus. A vacina nos dá bons sentimentos, o de se sentir seguro e primeiro não contrair a doença na sua forma mais grave, já que somos muito suscetíveis a isso, 30 militares dos nossos 130 já contraíram e foram confirmados, posso atender vítimas mais seguro e também me traz a tranquilidade de também estar mais seguros na nossa casa, tendo contato com minha esposa, com meus pais, meus avós, enfim todo meu seio familiar como também de amigos”, afirmou o Soldado acrescentando:

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“Teve uma ocorrência em particular, que eu fui, era uma senhora bem idosa, não lembro ao certo a idade, foi em 2020, uma senhora que era debilitada e já era assistênciada pela própria família, acamada, com tratamento de câncer, conseguimos socorrer ela e levar o mais rápido possível ao Hospam, que lá deram atendimento rápido e conseguiram salvar a vida dela, outros jovens não conseguiram, e ela apesar de todas as enfermidades, conseguiu voltar para o seio da família tratada e viva. Como eu atendi, eu me senti privilegiado de ter favorecido esse caminho, principalmente pelo o que é pregado, “que se for ao Hospital vai morrer”, mas não, já que está com sintomas, se ficar em casa talvez seja pior, a gente tem que procurar o auxílio, o familiar acha que não, acham que ir ao hospital é lugar de sentença final e nesse caso a família com receio a gente aconselhou e disse que o melhor lugar para ela estar era o hospital e de fato a família teve essa pessoa de volta”.

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