Aprost exige presença de Márcia na negociação de reajuste

Publicado às 06 desta sexta (23)

A Associação dos Professores de Serra Talhada – APROST se reuniu em Assembleia na manhã da última segunda-feira (20) tendo com pauta principal os encaminhamentos referentes a Campanha Salarial do Magistério Público Municipal. De acordo com o presidente Carlos Antônio, após as diversas investidas para estabelecer diálogo e uma pauta positiva, o governo municipal não recebeu a classe. A entidade faz questão de negociar diretamente com a prefeita.

Na plenária composta de professores ativos e inativos foi debatido sobre a base de cálculo do Demonstrativo Financeiro do Fundeb; o exercício fiscal 2022; bem como as Tabelas de Estudos de Impactos Individuais e Totais por função, por classe e nível. Ao Farol, o presidente destacou que o município de Serra Talhada descumpre a Lei e não reajusta o salário do magistério público municipal, fato lamentável.

“Durante a assembleia houveram muitos questionamentos acerca do tratamento desrespeitoso quanto ao silêncio da Prefeita nas demandas da Educação. No final da tarde do domingo (19), o município expediu um convite para uma reunião marcada para acontecer ao mesmo tempo das Assembleias Ordinárias. A plenária da APROST foi mantida, enviamos representantes da diretoria para ouvir os Secretários de Educação, Finanças, Controle Interno e Planejamento evidenciaram o fechamento do 1º quadrimestre fiscal, bem como, os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e a necessidade de análise dos impactos gerados pelo reajuste”, comentou o professor, complementando:

“Escalados para o momento, solicitaram um prazo que transcorrerá entre 10 e 14 de abril. Esse relato não convenceu a plenária gerando indignação, visto que, desde janeiro que a categoria busca dialogar munidos de previsão de estudos desses impactos, inclusive, apresentados à Secretaria de Educação. Quando se pede um prazo conforme o solicitado, considerando os trâmites legais, a conclusão desse processo que ainda passará pela Câmara de Vereadores chegará, no mínimo, em maio, coisa que a categoria não se dispõe a esperar. Diante do apresentado, a APROST só negociará com a presença da Prefeita por entendermos que só ela detém o poder decisório”.