big_Policia Militar De PernambucoA Secretaria de Defesa Social (SDS) revelou nesta manhã (31) detalhes do esquema criminoso que tentou fraudar o concurso da Polícia Militar de Pernambuco. De acordo com as investigações, candidatos pagaram R$ 2 mil para ter acesso aos gabaritos, cujas respostas seriam passadas através de pontos eletrônicos. Caso fossem aprovados na primeira etapa, que aconteceu no último domingo, os candidatos teriam ainda que pagar mais R$ 30 mil ao dono do cursinho, através de empréstimo consignado.

No total, 14 pessoas foram presas, entre elas professores contratados para responder as questões antes do término das provas  – para que as respostas fossem repassadas aos candidatos que pagaram. Em acordo, os professores receberiam R$ 2 mil pelo serviço.

Protesto

Por meio das redes sociais e do aplicativo WhatsApp, candidatos que participaram da primeira etapa do concurso organizam uma reunião para discutir supostas irregularidades na fiscalização e até fraudes registradas em vários prédios onde as avaliações foram aplicadas. O encontro está previsto para a tarde desta terça-feira (31), na Praça do Derby. O grupo deve solicitar apoio do Ministério Público para que o caso seja investigado.

Boato

Em nota oficial, a SDS informou que o concurso está mantido. A IAUPE/CONUPE, organizadora do certame, ainda não se pronunciou sobre a polêmica. Nessa segunda-feira, uma imagem de uma falsa nota oficial circulou nas redes sociais dando conta de que as provas haviam sido anuladas.

Do Ne 10