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Por Metrópoles

A principal candidata para o cargo de ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, afirmou que o país vai cortar relações com o Brasil e a China. As declarações foram feitas em uma entrevista à agência de notícias russa RIA Novosti, na segunda-feira (20/11).

Quando questionada se o país promoveria as exportações e importações com ambos os países, Mondino afirmou: “Vamos parar de interagir com os governos do Brasil e da China”.

O Brasil e a China são dois dos parceiros comerciais mais significativos para a Argentina. No entanto, durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Javier Milei expressou críticas e lançou ataques aos dois países.

Na época, Milei disse que Lula era “comunista”, “ladrão” e “corrupto”, e não o encontraria se fosse eleito. O argentino convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para participar da cerimônia de posse, no dia 10 de dezembro.

O presidente eleito da Argentina também já afirmou que o Partido Comunista Chinês (PCC) é um “assassino” e que o povo da China “não era livre”.

Brasil não vai romper relações com Argentina

Segundo texto divulgado na tarde desta terça-feira (21/11) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Brasil e Argentina mantêm uma relação amistosa de cooperação e colaboração em diversos projetos, e eles não serão interrompidos.

“Devido à recente eleição argentina, peças de desinformação estão repercutindo um falso rompimento diplomático entre Brasil e seu aliado histórico. Esses conteúdos maliciosos estão alegando que o governo brasileiro teria a intenção de retirar investimentos de obras em parceria com o país vizinho. Isso não é verdade”, informa a publicação.

O texto detalha ainda os acordos e parcerias entre os dois países, como a Aliança Estratégica Brasil-Argentina, relançada em 2023, e destaca que existe uma relação econômica sólida e densa com a Argentina.