Fotos: Sebastião Costa / Álvaro Severo
Publicado às 14h35 desta quarta-feira (22)
A noite desse sábado (18) revelou que ainda há aqueles que prestigiam o que o artista tem para mostrar. Realizado no Ceu das Artes, do bairro Caxixola, o evento Canções & Conversas contou com a presença de Caio Sotero, PC Silva e Ricardo Cardoso.
Sem planejamento excessivo e sem pretensões grandiosas, três artistas que dividem histórias de idas e vindas pela BR-232, entre Serra Talhada e Recife, se encontram para expor suas ideias de composições repletas de elementos do cotidiano.
Em contato com o FAROL DE NOTÍCIAS, o cantor, compositor e vocalista do projeto ADobra, Caio Sotero contou que a ideia surgiu do desejo do encontro e deverá acontecer mais vezes.
“A ideia do projeto surgiu de um desejo de fazer algo juntos. Serra Talhada foi o lugar que permitiu essa aproximação, muito embora a BR-232 também seja um lugar importante pra entender tudo isso. Eu venho de Recife pra Serra. PC vai morar em Recife. Ricardo está em Serra e cultiva uma amizade de infância com PC. Definimos uma data, trocamos músicas pelo zap, escolhemos um repertório e pronto. Palavras, cotidianos e sons que foram Talhados e apresentados pra um público de Serra”.
Já para Ricardo Cardoso, cantor, compositor e vocalista da Banda Kaêra, a intenção reverberar e o exemplo vem de outros compositores e amigos que fazem esse mesmo “trabalho de formiguinha” em outras cidades.
“Sinto-me honrado em vivenciar algo tão simples, “leve” e que terminou sendo impactante para todos. E trazer para o palco de espaços lindos como o do CEU das Artes, artistas locais que também nos influenciaram a seguir os belos caminhos da composição musical. Além de agregar outras formas de expressão artística para diversificar ainda mais a exteriorização de boas conversas”, comentou.
O compositor e cantor, Pc Silva, comentou que a troca de informações entre os artistas e que já vem realizando ações parecidas em Recife, mediando os encontros entre a música da capital e do Sertão.
“Esses encontros precisam acontecer com mais frequência. Isso tem acontecido comigo e com alguns amigo que vivem em Recife. Estou tentando fazer, na medida do possível, o papel de facilitador dessa troca entre os meus amigos artistas serra-talhadense e os da capital. Será um prazer enorme fortalecer esses laços, pois sei a força artística da terra onde nasci e quero que isso se expanda a partir desses intercâmbios”.
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