Da RFI, na França

A  questão volta à tona na França com o combate de Laurenne Caballero, de 28 anos, impedida de realizar uma procriação medicamente assistida post-mortem.

A francesa perdeu o marido no ano passado, mas os embriões fecundados antes do falecimento dele permaneceram armazenados em um hospital do país.

Decidida a engravidar pela terceira vez, a mulher trava um braço de ferro com a Justiça francesa. A Constituição francesa é clara: a inseminação post-mortem é proibida no país e o novo projeto de lei da bioética, atualmente em análise no Senado, não propõe mudar a situação.

Após meses de debate, em setembro do ano passado, a Assembleia da França rejeitou a possibilidade de que mulheres realizem uma procriação medicamente assistida (PMA) utilizando os gametas de seus maridos falecidos para engravidar.