Às vésperas de emplacar o terceiro mês de governo, o prefeito Luciano Duque (PT) ainda não enviou à Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) qualquer projeto de lei que regulamenta a criação das secretarias de Serviço Públicos, Meio Ambiente e Igualdade Racial, Cultura e Turismo, entre outras novidades. Na abertura do legislativo, o petista optou em priorizar a regulamentação de contratos e a garantia de pagamento do novo salário mínimo.

A ausência da reforma administrativa acabou criando uma espécie de “vácuo” no governo e uma situação inusitada: os secretários trabalham e mostram serviço, mas tudo que fazem passam a ser atitudes, a grosso modo, “ilegais”, sem força de governo, já que as secretarias não existem. Até mesmo o pagamento dos salários dos servidores chega a ser um problema jurídico.

“Estou trabalhando como voluntário. Como a secretaria ainda não existe, passo a ser um voluntário do governo”, disse um deles, que pediu para não ser identificado.

MULHER

Uma das grandes expectativas quanto a reforma admnistrativa é o recheio do segundo escalão e a criação da Secretaria da Mulher, uma das promessas de campanha do PT. O secretário de Meio Ambiente, Euclides Ferraz, chegou até a revelar que a vice-prefeita, Tatiana Duarte, seria a nova secretária. Entretanto, foi desautorizado pelo próprio governo. Por enquanto, não há confirmação da criação desta nova secretaria.