Fotos: Farol de Notícias / Max Rodrigues

Publicado às 14h40 desta quarta-feira (18)

O período de chuvas em 2020 veio farto e abundante. Na manhã da segunda-feira (16) foi a vez do Açude Jazigo transbordar e maravilhar a população que compareceu ao local, tomou banho, fotografou e transformou a barragem em área de lazer.

De janeiro a março deste ano Serra Talhada contabilizou o índice pluviométrico de 436,06 milímetros, conforme o Instituto de Pesquisas Agronômicas de Pernambuco (IPA).

Como resultado é possível ver o Rio Pajeú correndo pela Ponte da Caxixola novamente, o Açude Cachoeira ‘sangrou’ após 9 anos, a entrada do bairro Bom Jesus com a Rua Enock Inácio de Oliveira foi invadida pelas águas.

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Já no domingo (15), choveu 74,6 milímetros segundo o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs). Foram cerca de dez horas de chuva ininterrupta, que oscilou em momentos de forte pancada à moderada.

PAREDES DANIFICADAS

Diante das cheias, o debate do desgastes das paredes da barragem do Jazigo retornam com força total. O receio que as paredes não comportem a força e a quantidade de água que chega ao local se tornou real.

Em maio de 2019, após o rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG), uma Comissão Especial foi criada para se debruçar  sobre a situação que o relator Antônio Moraes (PP), na época, chamou de ‘preocupação iminente”.

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Até então nenhuma medida de prevenção do estouramento ou agravação das rachaduras na parede do açude foi tomada.

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