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Por Uol

Em agosto deste ano, o governo federal tomou a medida de cancelar o cadastro de quase 99,7 mil famílias que recebiam o benefício do Bolsa Família. Esses cortes têm como origem a falta de atualização cadastral ou o não cumprimento das regras de condicionalidade do programa.

Em julho, o número de famílias beneficiárias do Bolsa Família já havia diminuído para 20,9 milhões, representando uma redução de cerca de 320 mil famílias em comparação com o mês anterior, junho, quando 21,2 milhões receberam a assistência financeira.

Procedimentos para restaurar o recebimento do Bolsa Família:

Primeiro, visite o centro de atendimento do Bolsa Família e CadÚnico onde o cadastro foi realizado. Lá, é possível regularizar a situação para reestabelecer o recebimento do recurso, conforme informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os beneficiários que tiveram o Bolsa Família cancelado são notificados através de mensagem no extrato bancário. Além disso, é possível verificar o status do benefício através do aplicativo do programa.

O prazo médio para desbloqueio do benefício é de 90 dias. Após a atualização do cadastro, as famílias que atendem aos requisitos voltam a receber os pagamentos normalmente, incluindo os valores retroativos referentes aos meses de bloqueio, conforme determinado pelo governo.

Principais causas para cancelamento do Bolsa Família:

  • Divergências cadastrais, normalmente relacionadas à renda informada pelo beneficiário no momento da inscrição no Cadastro Único;
  • Falta de atualização dos dados a cada dois anos, no mínimo;
  • Fim da Regra de Emancipação do Auxílio Brasil: O antigo programa de transferência de renda mantinha proteção por 24 meses (12 meses para beneficiários BPC e pensionistas) para famílias cuja renda não ultrapassava duas vezes e meia o valor da linha de pobreza (R$ 210), ou seja, R$ 525.