Publicado às 06h25 desta sexta-feira (15)
Por Giovanni Sá, editor-geral do Farol
Nesta Sexta-Feira Santa, quando o mundo inteiro faz uma reflexão sobre o calvário do mártir Jesus Cristo, o filho de Deus que se fez homem, optei por algumas reflexões que fogem do catecismo da Igreja Católica, mas em pleno Século 21, no final do governo Bolsonaro, há coincidências, em função do discurso do presidente da República. Cristo foi morto crucificado após ser duramente torturado: foram tapas no rosto, coroa de espinhos, cuspidas na face, chicotadas, e por ai vai. Não tem outro nome: TORTURA!
Ninguém pode esquecer o discurso do então deputado Jair Bolsonaro, quando do impechament da ex-presidenta Dilma Roussef, onde no microfone, antes de votar pela queda da presidenta, elogiou o General Ustra, responsável por vários atos de tortura contra Dilma. Como esquecer que Bolsonaro, defensor da tortura durante a Ditadura Militar, tal qual os guardas pretorianos de Pôncio Pilatos, também entrou em ‘êxtase’ ao falar da presidenta torturada. Aliás, o prazer de torturar é um ‘fetiche’ da família Bolsonaro.
E agora passo a fazer especulações, como será que agiria o presidente na hora do quem deve ser solto: O assassino Barrabás ou Jesus Cristo. Bom, quem já teve em seu círculo de amizades um homem como o Capitão Adriano, morto na Bahia, vocês podem imaginar. Hoje, Jair Bolsonaro também atua igual a Pilatos, lavando às mãos. É só ler o noticiário sobre o a corrupção no MEC, a compra superfaturada de viagra para o ‘Exército Brocha’, milhões em próteses penianas, segredo de 100 anos no cartão corporativo, proteção aos pastores ladrões, e por ai vai. Pilatos deve estar muito orgulhoso do nosso presidente. Boa Páscoa!
27 comentários em Bolsonaro e as semelhanças com passagens da Paixão