dungaPrestes a ser oficializada, a volta de Dunga teve participação direta de Rinaldi, nomeado diretor de seleções. José Maria Marin atual presidente da CBF, e Marco Polo Del Nero, eleito para assumir a presidência em 2015, aceitaram de pronto a sugestão de Rinaldi e passaram a negociar com Dunga.

O contrato com o treinador e a CBF teria sido fechado na sexta-feira à noite. No sábado, às 7 horas, o portal da entidade publicou uma nota dizendo que o novo técnico da seleção seria apresentado na terça-feira, às 11 horas, na sede da CBF.

Confirmado sucessor de Felipão, Dunga pode apresentar na terça-feira a sua comissão técnica. Em 2010, seu auxiliar direto foi Jorginho e a maioria dos assessores (médico, preparador físico, fisiologista e assessor de imprensa) também esteve com Felipão na Copa de 2014, encerrada no último dia 13.

A opção por Dunga agora segue a mesma linha adotada por Ricardo Teixeira em 2006. O então presidente da CBF queria um treinador linha dura para amenizar os efeitos da desastrosa preparação da seleção em Weggis, na Suíça, para a Copa da Alemanha.

Teixeira inventou Dunga como treinador – o ex-jogador, capitão do tetra, até então não tinha experiência na função de técnico de futebol. Era uma resposta do presidente da CBF à suposta falta de pulso firme de Carlos Alberto Parreira, treinador do Brasil na Copa de 2006.

Dunga assumiu e de pronto aceitou as ordens de Teixeira. Acabou com privilégios que alguns veículos de comunicação tinham com os jogadores e passou a tratar a imprensa como inimiga da seleção.

( Do Estadão )