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Dona Nininha e seu Luiz Ferreira cansaram de esperar pelo prefeito Duque

Uma confusão em torno da paternidade de uma perfuração de poço na Fazenda Chocalho, zona rural de Serra Talhada, revoltou um casal de agricultores nessa sexta-feira (3). Dona Nininha Ferreira e Luiz Ferreira, receberam o deputado Augusto César em sua casa, na semana passada, quando da inauguração de um poço conquistado pelo petebista. Entretanto, o ato foi duramente criticado pelo secretário de Agricultura, Ercílio Ferrari, que deixou no ar que o deputado teria pego uma carona nas obras do município. O casal tomou a defesa de Augusto César.

Primeiro, eu não conheço nenhum secretário em Serra Talhada, muito pelo contrário, corri muito atrás desse poço, pedindo a um e pedindo a outro e ninguém chegou e quem chegou foi o meu deputado Augusto César. Outra coisa que eu quero falar, eu não convidei nenhuma pessoa para ir inaugurar poço não, convidei para ir para minha casa para estar ali conosco”, disparou dona Nininha Ferreira, durante o programa Tribuna Popular.

De acordo com a agricultora, o prefeito Luciano Duque teria virado as costas quando foi procurado para  tratar do assunto.

“Na casa dele, eu fui seis vezes e não fui recebida, ele me via pela câmera, que os empregados depois me disseram. Ele nunca me recebeu. Procurei Augusto César e foi onde fui encontrar a pessoa certa. Esse poço foi através dele que arrumou com a Codevasf. E eu tenho provas. Através do meu deputado Augusto César, eu estou com minha torneira aberta jorrando água para a minha comunidade usar”, disse Nininha Ferreira, mandando um recado para Duque. “Sou de falar a verdade e digo a Luciano, não tenho culpa, você foi quem me jogou nos braços de Augusto, apesar de toda nossa vida, nós votamos em Augusto”.

PEREGRINAÇÃO

Já o agricultor Luiz Ferreira garante que fez uma peregrinação para tratar sobre o poço artesiano com Luciano Duque, mas não encontrou o prefeito.

Uma vez encontrei um amigo meu na rua e ele disse: tu vai para onde? Eu disse: eu vou ali na prefeitura para ver se vejo Luciano. Ele disse: Pois, você não vai não, que ninguém encontra ele. Quando chega na prefeitura ele não está, quando diz que está no Borborema, ele não está. Vai no Borborema quando chega lá, eles dizem: ele está na Estação, quando chega na Estação, ele não está. Ai, ele disse, sabe porque? Porque ele está correndo com medo da dengue. Então, é um homem que ninguém acha ele. O pobre que tiver necessitado não para na porta da prefeitura depois de se eleger um prefeito igual o que nós temos aqui, porque lá você não arruma nada. Eu corri, corri e não consegui nada”, lamentou.