Do G1 Caruaru

Na manhã desta quarta-feira (23), caminhoneiros realizam protestos no Agreste e Sertão de Pernambuco. A manifestação é contra o aumento no preço dos combustíveis.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, desde às 7h estão interditados trechos das BRs 423, em Garanhuns, 316, em Floresta e Serra Talhada, e 104, em Caruaru.

Em Caruaru, os manifestantes queimaram pneus e bloquearam um trecho da rodovia. Policiais Militares estão no local.

Suspensão de aulas

A Prefeitura de Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, decidiu suspender as aulas da Rede Municipal de Ensino na quinta (24) e sexta-feira (25). A decisão foi tomada devido a “falta generalizada de combustíveis” nos postos.

Postos sem combustíveis

A produção da TV Asa Branca entrou em contato com um posto do bairro Caiucá e foi informado que não tem combustíveis desde a terça (22). Outro estabelecimento, no bairro Santa Clara, só deve ter gasolina suficiente até às 15h desta quarta-feira (23), devido a grande procura dos motoristas. Os postos estão localizados em Caruaru.

Frota de ônibus diminuiu

Em Caruaru, os ônibus das linhas urbanas vão circular com frota reduzida a partir desta quarta. A informação foi divulgada pela Associação das Empresas de Transportes de Passageiros de Caruaru (AETPC).

De acordo com a AETPC, a redução será feita devido à paralisação dos caminhoneiros que realizam o abastecimento de óleo diesel.

Outros protestos
A categoria realizou um protesto na segunda-feira (21) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A manifestação iniciou na PE-95 e seguiu pela BR-104.

Na terça (22), foram registrados protestos em Belo Jardim e Toritama.

Petrobras reduz preços

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (23) novo reajuste no preço dos combustíveis nas refinarias. O preço do litro da gasolina baixou 0,62%, passando de R$ 2,0433 para R$ 2,0306. Já o do diesel caiu 1,14%, de R$ 2,3351 para 2,3083.

Na véspera, a estatal já tinha reduzido os preços, depois de sucessivas altas que geraram protestos de caminhoneiros e discussões entre a petroleira e o governo. Os cortes foram motivados pela queda da cotação do dólar, segundo o presidente da Petrobras, Pedro Parente.