Candidatos acionam Justiça contra PMST

Publicado às 14h40 desta segunda-feira (5)

Um grupo de candidatos que não foram convocados pela Prefeitura de Serra Talhada no último concurso de 2018, entrou nesta segunda-feira (5), com a Ação Popular nº 0001581-19.2019.8.17.3370 questionando a seleção temporária aberta pelo governo municipal no início de julho visando preencher 70 vagas na Secretaria de Educação. O processo foi protocolado junto à 1ª Vara Cível da Capital do Xaxado. O grupo de candidatos, representado pela advogada Aluska Kallyne, aguarda decisão liminar a seu favor em virtude da identificação de irregularidades no processo.

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Em contato com o Farol, por telefone, Aluska Kallyne detalhou que na Ação foi possível demonstrar que muitos dos servidores que lograram êxito no processo seletivo da Educação seriam os mesmos que estariam numa lista de contratações irregulares apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). “Isto é, o município está maquiando essas contratações. Foi protocolada esta ação a fim de suspender o Processo Seletivo Público Simplificado e/ou contratações dele decorrentes, tendo em vista que a Administração Publica de Serra Talhada tem violado o princípio da moralidade administrativa”, disse a advogada, reforçando:

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“A prefeitura não tem convocado os concursados fora das vagas do último concurso de 2018. Em vez disso, manipula contratações temporárias para colocar nos cargos que a Administração deseja. Vale dizer que, em março de 2019, o TCE/PE considerou irregulares cerca de 1.097 contratações, determinando que todos esses servidores fossem exonerados/demitidos”. O Farol tentou contato com a secretária de Educação, Marta Cristina, mas não conseguimos retorno.

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