Foto: Kaká Dimacena, especial para o Farol de Notícias

Publicado às 13h35 desta terça-feira (6)

A segunda noite de shows do Polo Nacional da Festa de Setembro esquentou o clima com contratempos na produção do evento. Em entrevista exclusiva ao Farol de Notícias, o cantor Zezo Potiguar, segunda atração a subir ao palco do evento, se preparou para receber os fãs e a imprensa após sua apresentação, mas o público foi impedido de ter acesso ao camarim do cantor.

Os espaços da festa este ano não deixam a desejar para grandes festivais de música, organizado e confortável, com acesso garantido para quem trabalha no evento. No entanto, os fãs não estão tendo vez. Segundo ele e seu empresário, além de receber a imprensa só tiraram fotos com pessoas credenciadas com crachás ou pulseiras e poucos fãs sem uma identificação especial.

“O que está acontecendo é que a equipe de organização do evento não permitiu que os fãs entrassem para tirar fotos com a gente no camarim. E eu gostaria de esclarecer com os meus fãs, para que eles não pensem que sou eu que não quero recebê-los. Não, ao contrário, eu priorizo meus fãs. Quando uma pessoa vem para uma festa e quer ver um artista eles compram a gente, tem o direito de ter acesso ao cantor. E eu não tenho pressa, vou para o hotel, vou dormir”, analisou Zezo, justificando sua crítica:

“Eu queria atender como eu sempre faço, e infelizmente, a organização do evento, na minha opinião, tudo funcionando muito bem, só essa parte de não deixar o fã entrar para tirar foto com o artista. Eu sempre priorizo tirar foto com os meus fãs e aqui não deixaram. As pessoas que entraram aqui foi o pessoal da imprensa e algumas pessoas que estavam de crachá que estão trabalhando aqui no evento. Eu quero deixar isso registrado que eu estou aqui à disposição para atender o povo. Meu produtor tentou com o pessoal para deixar entrar, mas falaram que não tinha como”, reforçou o artista.

O cantor agradeceu aos fãs e falou que estava feliz em ver tantos jovens curtindo o seu show, cantando todas as músicas. “Venho para Serra Talhada com muita satisfação e carinho. E de um certo tempo para cá os jovens estão aderindo a esse estilo de música. Havia um preconceito com a música brega, é um estilo que ainda enfrenta preconceitos, mas isso está sendo quebrado, são muitos jovens nos nossos shows cantando as músicas junto e apoiando o nosso trabalho”, finalizou.

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