Carlos diz que irá 'mudar geral' e secretário rebatePublicado às 14h desta quinta-feira (14)

Indagado se irá manter, caso vença as eleições em 2020, alguns secretários do governo Duque que estão até hoje no poder, desde a sua época, o ex-prefeito Carlos Evandro avisou: “já está bom, vai mudar geral”. Provocado a analisar o caso do secretário de Desenvolvimento Social, Josenildo André Barbosa, no cargo há quase 20 anos, Evandro afirmou que “ninguém é insubstituível” e que, tanto Josenildo, como outros que fizeram parte de sua gestão no passado e continuaram com Luciano hoje, “já cumpriram com sua missão”.

“Logicamente é outra gestão. Muda geral! Aí não tenha nem dúvida, é outra administração. Já prestaram os serviços deles. Já está bom, já está bom… Já cumpriram com a missão, já deu! Não existe insubstituível não. A gente inclusive vai fazer outra maneira de gestão, as minhas duas deram certo, e pra fazer uma outra gestão a gente tem que acompanhar os reclames do povo. No meu tempo, o que o povo pedia muito era saneamento e calçamento. E o que hoje o povo está mais querendo é saúde, que está altamente deficitária, saúde e segurança”, analisou Evandro.

RESPOSTA SECRETÁRIO

Indagado sobre a fala de Carlos Evandro também durante o Frequência Democrática, o secretário Josenildo André afirmou, nesta quinta-feira (14), que não tem apego ao cargo. Mas caso seja convidado num eventual governo Márcia Conrado, não pensará duas vezes. Josenildo entrou na gestão pública no governo Geni Pereira (2001/2005) como secretário adjunto de Ação Social, passando a secretário nas duas gestões Carlos Evandro (2001/2005) e agora com Luciano Duque (2013/2020).

“Acredito que minha competência técnica não mudou [durante esse tempo todo]. Agora, o olhar político ele [Carlos Evandro] precisa ter. E ele está corretíssimo! Eu também queria um grupo novo, também queria. Só que é uma escolha e cada um faz as suas. E isso não muda em nada minha relação com ele [com Carlos] e inclusive eu entendo a posição dele”, devolveu o secretário duquista, pontuando:

“Mas eu não consigo me enxergar hoje um secretário da oposição, porque temos divergências políticas sobre o que eles imaginam da assistência social… [Ficar esse tempo todo no cargo] Normal não é. Democrático é, porque é escolha. Mas não pense que eu sou o único secretário que tenho esse tempo todo não. Tem outros ai… Josembergues Melo, por exemplo. E ficaria sim [mais 4 anos] se for um chamamento pelo grupo político para servir a minha cidade. Se você perguntar: Josenildo, você não cansou não? Já! Em algum momento cansa, certo? Mas também não tenho nenhum apego a minha cadeira. Nenhum! Nenhum! Nenhum! Nunca me escondi da minha origem, vendi bolo, vendi lanche… E retomo a minha vida normal de servidor público a qualquer momento. Não tenho apego ao cargo”.